A proposta do chapão defendida por alguns partidos aliados e até por membros do PT atinge diretamente a articulação da “chapinha” idealizada por Evaldo Gomes (PTC). Em tese, se o partido de Wellington Dias aceitar sair na coligação, a aliança terá que ser com todos os partidos da base, inclusive os emergentes.
O assunto ainda será discutido entre o governador e sua base, mas o dirigente do PTC já rebateu a proposta. De acordo com o deputado Evaldo Gomes, os partidos aliados não devem satisfação ao PT. “É preciso que fique claro que nós temos compromisso e entendimento é com o governador. O PT monta a sua estratégia e nós montamos a nossa”, ressaltou.
Foto: Arquivo O Dia
O PTC já definiu junto ao PC do B a coligação paralela e articula o ingresso do PRTB ao grupo. A chapinha tem o objetivo de vencer a cláusula de barreira com a eleição de pelo menos um deputado federal no Piauí ou de receber 1% dos votos em nove estados.
“O PTC não reivindica nenhuma vaga na chapa majoritária do governador, nem mesmo de suplente de senador. Nós montaremos nossa estratégia que já deu certo no Piauí, até mesmo porque é um politica nacional do partido de montar a sua chapa proporcional junto a outros partidos emergentes”, defendeu Evaldo Gomes.
A decisão sobre a coligação proporcional – se será possível a formação de chapas alternativas ou puras, como defende o PT – deve ser tomada antes mesmo do anúncio dos nomes que irão compor a chapa majoritária de Wellington Dias. A expectativa é que até o final deste mês o governador finalize as discussões.